terça-feira, 17 de novembro de 2009

SOMALIA É O PAIS MAIS CORRUPTO DO MUNDO, BRASIL ESTÁ EM 75º.


Em um ranking de 180 países, classificados no índice de zero a 10, o Brasil é o 75º país mais corrupto do mundo. O estudo foi feito pela ONG Transparência Internacional e é destaque no jornal Folha de São Paulo.

Veja a matéria:

A ONG Transparência Internacional divulgou nesta terça-feira seu relatório anual de percepção de corrupção no mundo. O ranking reúne 180 países, classificados em um índice de 0 a 10, calculado a partir de pesquisas de 13 organizações. A ONG chamou a atenção para os efeitos da crise financeira internacional, dos pacotes bilionários de ajuda dos governos para reativar as economias e dos conflitos armados sobre as práticas ilegais com recursos públicos.
“Em uma época em que enormes pacotes de estímulo, rápidos desembolsos de fundos públicos e tentativas de garantir a paz estão sendo implementados em todo o mundo, é essencial identificar onde a corrupção bloqueia a boa governança e prestação de contas, para que se quebre seu ciclo corrosivo”, disse Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
A nota mais alta no ranking deste ano foi conferida à Nova Zelândia (9,4) e a mais baixa à Somália (1,1). Nas Américas, O Canadá foi o mais bem colocado, seguido pelos Estados Unidos, enquanto o Haiti manteve-se na última colocação.
O Brasil foi classificado em 75º lugar, com índice 3,7, ligeiramente mais alto que os 3,5 anteriores. No ano passado, o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União) criticou o relatório, dizendo que merecia tanta credibilidade quanto os índices de risco dos bancos de investimento que haviam falido pouco antes em meio à crise financeira. Ele também questionou o fato de que o índice concentrar os níveis federal, estadual e municipal.
A Transparência Internacional explica que o índice não é uma medição real da corrupção em cada país, mas da forma como os governos são vistos por analistas e por homens de negócios. As pesquisas que servem de base ao relatório foram feitas por instituições como o Banco Mundial, o Fórum Econômico Mundial, os Bancos de Desenvolvimento da África e da Ásia e por centros de pesquisa privados como o Economist Inteligence Unit e Global Insight.
A ONG orienta que não se comparem os números e as posições no ranking de ano a ano como indicadores de evolução no combate à corrupção, pelo caráter de percepção que está na base do relatório, e porque os índices refletem pesquisas feitas em um
intervalo de até dois anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário